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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Porto Digital: conheça o pólo tecnológico da região Nordeste

Porto Digital: conheça o pólo tecnológico da região Nordeste

Zona portuária do Recife abriga empresas de tecnologia há 12 anos, e participantes são detentores de vários prêmios em nível mundial
Crédito: Imago Fotografia
Porto Digital
Rafael Arbulu

É certo chamar uma iniciativa que une o governo, a iniciativa privada e o setor acadêmico, que é vencedora do Prêmio em Excelência de Inovação em Gestão Pública e concorrente do prêmio Greenbest 2012, de "popular"? A resposta mais razoável seria "sim". Entretanto, há casos em que, independentemente de todas as congratulações recebidas, projetos continuam desconhecidos para além de suas fronteiras.

Este é o caso do Porto Digital, um projeto que já existe há 12 anos, que não só é o objeto de todas as menções acima, como também promoveu uma revitalização completa na zona portuária do Recife, capital pernambucana - antes, uma área mal aproveitada, semi-abandonada. A equipe do Olhar Digital teve a oportunidade de conversar com Joana Sampaio, coordenadora do projeto, para que ela nos falasse um pouco mais sobre o que é e como foi concebido o Porto Digital.

"Desde sua criação, em julho de 2000, o Porto Digital tem investimento do Governo do Estado de Pernambuco, além de um montante vindo de empresas privadas do setor de TI e também de universidades locais. Foram aproximadamente R$ 90 milhões investidos na reforma da zona portuária da capital e na criação do que hoje se conhece como o parque tecnológico 'Porto Digital'", explica Sampaio. "Hoje, o porto abriga centenas de empresas do ramo tecnológico, usufruindo dos recursos criados a partir da revitalização dos 40 mil m² do local".



Qualquer projeto criado dentro do Porto tem auxílio em logística, distribuição de recursos e ajuda financeira. Por causa disso, o Porto Digital já perdura por mais de uma década gerando cerca de 6 mil empregos em quatro centros de pesquisa de tecnologia, quatro multinacionais, além das startups que também estão sediadas ou possuem escritórios no parque.

Para capacitar a zona portuária para essa finalidade, Sampaio conta que foram necessárias revisões na estrutura primária: os idealizadores do projeto mexeram em cabeamento, fiação elétrica e outros fatores básicos, atualizando tudo para padrões mais modernos. Depois, foi necessária a instalação de fibras ópticas (8 quilômetros em 100 hectares) e a implantação de 26 quilômetros de dutos de ventilação e saneamento.

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