Apple e Foxconn se comprometem a melhorar condições de operários de fábricas
Empresa chinesa é constantemente acusada de não dar condições dignas a seus trabalhadores e se compromete a mudar a situaçãoReprodução |
Pelo acordo, a Foxconn se compromete a contratar novos operários, acabar com horas extras ilegais, melhorar as condições de segurança, de moradia e o conforto de seus funcionários.
As mudanças na forma como a empresa trata os funcionários vêm depois de investigações feitas por uma companhia norte-americana e após um relatório da Fair Labor Association a respeito das condições impostas aos trabalhadores das fábricas chinesas.
De acordo com o relatório, os operários da Foxconn eram submetidos a múltiplas violações de leis trabalhistas como jornadas de trabalho muito longas e horas extras ilegais e não remuneradas. Os funcionários chegavam a trabalhar mais de 60 horas em uma semana.
Em resposta às acusações, a Foxconn afirmou que vai limitar a jornada de trabalho a 49 horas semanais, incluindo horas extras.
Mas nem todos gostaram...
As mudanças, porém, não foram bem recebidas por parte dos funcionários da Foxconn. De acordo com o CultOfMac, alguns estão preocupados com a redução da jornada de trabalho.
O problema é que muitos chineses estão nas fábricas da empresa apenas para juntar dinheiro e, por isso, as 60 horas extras por mês ajudavam a atingir a meta o mais rápido possível. "Achamos que 36 horas por mês é pouca coisa", disse um funcionário.
A Foxconn afirma que vai pagar o mesmo valor das antigas 60 horas somadas pelas atuais 36 horas extras mensais, mas parte dos funcionários não acredita na promessa da empresa
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